Resumo de noticias da madrugada
20/11/2024



Basquete: Filha de Léo Figueiró vai disputar a liga universitária dos Estados Unidos

Quadras, tabelas e bolas laranjas sempre foram peças do mundo de Manuella Alves. Hoje, aos 18 anos, a jovem, que é filha do técnico do Vasco e ex-jogador, Léo Figueiró, é uma das revelações do basquete brasileiro e vem ganhando destaque no cenário internacional. A ala assinou com a Universidade de Illinois, na última semana, e vai estrear na Liga de Basquete Universitário Norte-Americano (NCAA) em 2025. Em entrevista ao ge, Manu e Léo Figueiró contaram detalhes da trajetória da jogadora até a assinatura do contrato, a forte relação da família com o basquete e comentaram as mensagens de Caitlin Clark, a caloura do ano da WNBA.
Veja lances de Manu Alves, pela seleção sub-18, na Copa América de basquete Manuella Alves assina com a Universidade de Illinois para competir o NCAA de 2025 — Foto: Reprodução/Instagram As constantes mudanças de cidade com a família para acompanhar o trabalho do pai dificultaram na busca por uma equipe de basquete feminina em alguns lugares. Sem outra opção para treinar, Manu cresceu jogando majoritariamente em times masculinos até seus 16 anos.
Léo Figueiró conta sobre primeira participação na seleção de Manu O privilégio de ser filha de Léo Figueiró, técnico que já comandou times de camisa como Corinthians, Botafogo e Vasco, não gerou nenhum tipo de comodismo. O parentesco que dá orgulho também já mexeu com o emocional da jogadora, que chegou a duvidar de seu potencial ao ouvir comentários que desmereciam seu trabalho como atleta.
- Fui falar com meu pai: 'Estou chateada, as pessoas acham que estou lá por sua causa'. Então, ele retrucava: 'Sou eu que estou jogando na seleção ou é você? Então, você não está aí por minha causa' - lembrou Manu.
Manu Alves na infância — Foto: Arquivo pessoal/Manuella Alves O reconhecimento de seu talento veio recentemente, ao assinar na semana passada com a Universidade de Illinois, para integrar a equipe que disputará a Liga Universitária Norte-Americana no ano que vem - a famosa porta de entrada para a WNBA.
Primeira seleção Mas o caminho da brasileira foi longo até Illinois. A jogadora começou na seleção sub-14 quando tinha apenas 12 anos. Léo conta que não foi fácil para sua filha estar entre meninas mais velhas vestindo a camisa do Brasil, mas que ela sempre foi muito destemida.
- Ela falou para mim: 'Pai, você tem que ir comigo, eu estou morrendo de medo'. Fui com ela, o jogo era em Limeira. Cheguei pronto a ficar o dia inteiro porque era sua primeira seleção. Aí, ela deixou a mala e foi almoçar com o grupo. Quando voltou disse: 'Aí, pai, pode ir embora, eu já conheci o pessoal.' Foi muito engraçado.
Por ser muito jovem para a equipe, o intuito da diretora do grupo na época era que Manu se ambientasse e conhecesse as outras jogadoras. No entanto, ela avisou a Léo que sua filha seria o último corte, devido à idade.
- Comprei um cordão de presente e entreguei a ela. Então ela me contou: 'Pô, pai, fui cortada'. Eu respondi: 'Estou muito contente, muito orgulhoso de você, queria te dar este presente só pela sua coragem de vir aqui com 12 anos, treinar junto com elas, mais velhas que você'. Aí, ela respondeu prontamente: 'Ah, pai, eu também estou muito orgulhosa de mim, tenho doze anos, nas próximas eu vou vir'. Em seguida, desandou a chorar e dizer 'Mas eu queria ficaaaar!' - contou o pai.
Chegada aos EUA Logo o convite para alçar voos mais longos chegou. O destino seria Kissimmee, na Flórida. Manu não sabia sequer falar inglês e se assustou um pouco com a mudança, mas foi se acostumando e, com a ajuda da rede de apoio dos pais, entendeu que a decisão havia sido precisa.
Manu Alves pela seleção sub-18 na Copa América — Foto: Reprodução/Instagram - Nos primeiros meses foi muito difícil, não vou falar que foi legal. Aprender uma língua nova, estar longe da família...Mas fui me acostumando e percebendo as diferenças do basquete nos Estados Unidos e no Brasil. Se









VascoTube