Resumo de noticias da noite
03/03/2025
Futmesa: Tarouca é bronze no Torneio Rio-São Paulo Individual de Dadinho
vascofutmesa
Tarouca conquista medalha de bronze no Torneio Rio-S??o Paulo de Dadinho
O atleta vasca?no Tarouca brilhou na competi?§??o individual do Torneio Rio-S??o Paulo de Dadinho, realizada no dia 22 de fevereiro de 2025, no Clube Dalm??cia, na Mooca, S??o Paulo. Com uma campanha de alto n?vel, Tarouca garantiu a medalha de bronze para o Vasco Futmesa.
Semifinal: Empate em 2x2 contra Bandini (Fluminense), com elimina?§??o nos crit?©rios de desempate.
Disputa pelo 3Â? lugar: Vit??ria por 5x3 contra Willon(Corinthians).
Com essa conquista, Tarouca, atual campe??o estadual master, mostrou grande desempenho e competitividade, representando com orgulho as cores do Vasco. O Vasco Futmesa segue se destacando no cen??rio nacional e j?? se prepara para os pr??ximos desafios. Acompanhe as redes sociais do Vasco Futmesa para mais novidades! ??’?
Fonte: Instagram Vasco Futmesa
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Há 80 anos, São Januário foi sede de desfile com título da Portela e crime que chocou o Rio — Foto: Reprodução site oficial do Vasco da Gama / Centro de Memória CRVG
Há 80 anos, em 1945, o Rio de Janeiro celebrava um carnaval totalmente diferente de todos os outros de sua história. Em meio à Segunda Guerra Mundial, o gramado de São Januário trocou os craques por passistas, foliões e alegorias e viu a Portela ser coroada pentacampeã do carnaval.
Além da festa popular no campo do Vasco da Gama, uma tragédia manchou aquele carnaval. Entre confetes e serpentinas, o sambista Matinada foi assassinado com uma facada no meio do gramado.
O crime ecoaria na cidade e seria eternizado na música de Paulinho da Viola e Aldir Blanc, 'Botafogo, Chão De Estrelas'. Um evento totalmente atípico, que misturou glória e violência, e ficou marcado na memória do carnaval do Rio.
Para o jornalista, escritor e pesquisador da cultura popular Fábio Fabato, aquele carnaval apresentou elementos de uma típica crônica carioca, misturando paixões do povo como o carnaval e o futebol, com uma tragédia que chocou a cidade.
"Matinada foi assassinado no campo do Vasco, durante o carnaval. Isso gerou até uma crônica da Rachel de Queiroz (...) Esse episódio ficou maior que o carnaval", analisa.
"Foi um fato que entrou para a crônica de costumes da cidade. Uma cidade forjada em crimes, carnaval e futebol e você tem ali todos esses elementos que apontam para uma crônica carioca. Tudo nesse carnaval tem essa alma que o Rio de janeiro carrega até hoje. É um crime que vence o próprio carnaval. As pessoas falam muito mais disso do que do título da Portela", comentou Fábio Fabato.
*Leia mais sobre o crime no fim da reportagem.
Desfiles no estádio
O Rio de Janeiro de 1945 vivia um período único em sua história. Capital do país na época, o Rio sofria os efeitos da entrada do Brasil na 2ª Guerra Mundial, desde 1942, ao lado dos países aliados contra a Alemanha nazista.
Entre os desafios impostos pela guerra que acontecia em grande parte na Europa, estavam medidas de precaução contra bombardeios e o desligamento parcial ou total da rede de energia elétrica da cidade.
Diante desse cenário, o clima não era muito propício para a realização do carnaval de 1945. A imprensa da época foi contra e fez pressão para que o poder público não assumisse a festa nas mesmas proporções de outros anos.
Além do contexto da guerra, outro fator foi determinante para que os desfiles das escolas de samba acontecessem em São Januário naquele ano: a destruição da Praça Onze.
Praça Onze de Junho, no Centro do Rio, em 1922 — Foto: Augusto Malta/Coleção Gilberto Ferrez/Acervo Instituto Moreira Salles
No local, funcionava o Centro Religioso da Tia Ciata, um sobrado frequentado por artistas e considerado o berço do samba no Rio de Janeiro. A demolição da praça causou revolta entre os sambistas.
"A escolha de São Januário se dá porque era o grande palco