Resumo de noticias da madrugada
19/04/2025
Ídolo do Vasco, Eder Luis completa 40 anos
Pavilhão Cruzmaltino @PavilhaoCrvg
Hoje o Éder Luís faz 40 anos, o Chico Bento dos vascainos e eterno maquinista do Trem Bala da Colina! ????????
Jogou no Vasco entre idas e vindas em 2010-2017 (230 jogos / 30 gols /35 assistências), autor do gol e assistência no título da Copa do Brasil 2011 e Campeão Carioca 2016.
Fonte: X Pavilhão Cruzmaltino
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Pela Taça Guanabara, Vasco visita o Nova Iguaçu neste sábado no Sub-13 e no Sub-14
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Fonte: Instagram Campeonato Metropolitano RJ
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E-Sports: Vasco se classifica para a final da Liga Royals de Free Fire
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Salve comunidade, apresentamos a nossa tabela da competição, e com isso nossos 12 finalistas ?????????
Fonte: Instagram Liga Royals
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Daniela Araújo fala sobre o livro Lugar de mulher é no futebol, que conta a trajetória de Dulce Rosalina
Daniela é a autora do livro sobre Dulce / Foto: Arquivo pessoal
Dulce Rosalina foi a primeira mulher a presidir uma torcida organizada no Brasil e isso ocorreu a partir de 1956, quando assumiu a presidência da Torcida Organizada do Vasco (TOV), na ocasião, maior movimento do Cruz-Maltino. Seu legado segue na bancada e agora em livro escrito pela jornalista Daniela Araújo. E ao R10Score News, ela contou os detalhes.
O lançamento do exemplar está marcado para o dia 25 de abril, na Avenida Mem de Sá, 126 – Lapa, Rio de Janeiro, no Espaço Multifoco, a partir das 18h (de Brasília). Daniela estará presente falando do livro e contando detalhes de Dulce.
R: "Parece uma daquelas histórias mágicas do futebol. Eu havia acabado de me formar e queria ingressar no mestrado. Para isso, precisava de um projeto de pesquisa e estava um pouco perdida.
Então, eu fui para um jogo em São Januário e recebi um panfleto sobre a tia Dulce numa ação do Dia das Mulheres. Além disso, vi a bandeira dela tremulando na arquibancada. Ali deu um estalo e vi que tinha um objeto de estudo que fazia sentido para mim e realmente me movia", afirma a historiadora.
Por sua vez, Dulce deixou um legado, voz na bancada do Vasco e em outras pelo Brasil, além de menções em debates, homenagens e também programas que citam seu nome. Aqui, Daniela explica essa sensação.
R: Difícil dizer em números. Até porque a conjuntura é outra. Na época da Dulce, a torcida de um clube era representada por um "grupamento" e o seu respectivo líder. Hoje temos uma diversidade de torcidas organizadas e movimentos na bancada.
Posso dizer que o legado da Tia Dulce está muito bem representado por cada mulher que ainda luta para legitimar o seu espaço na arquibancada. Hoje temos mulheres nas diretorias das torcidas organizadas, grupamentos femininos e o movimento de vascaínas.
Dulce recebendo homenagem na câmara do Rio de Janeiro junto com Roberto Dinamite – Foto: Arquivo Pessoal
E em torcidas de outros clubes, temos também mulheres presidentes. O legado da Dulce extrapola o clubismo. Toda mulher de bancada tem um pouco de Dulce.
Por sua vez, se nas arquibancadas a presença de mulheres aumentou, em clubes, cargos de relevância ainda são baixos. Temos somente Leila Pereira, no Palmeiras, e Marianna Libano, no Coritiba. Dani comenta sobre isso.
R: Na verdade, o espaço para torcer está em constante disputa. Não é raro uma mulher torcedora sofrer assédio, ter que responder a perguntas como "qual a escalação do Expresso da Vitória" para legitimar a sua paixão ou precisar esconder sua feminilidade para torcer.
Ainda não temos um espaço igualitário na arquibancada, mas estamos caminhando.
Já em outros espaços, essa caminhada parece ser ainda mais lenta. Até mesmo no futebol feminino é difícil ver mulheres atuando nos espaços de poder. Eu tenho a filosofia pessoal de tentar ver pelo lado positivo. A trajetória da Leila,