Resumo de noticias da tarde
22/04/2025



Romulo relembra decisão por pênaltis contra o Lanús pelas oitavas da Libertadores de 2012

Nesta terça-feira (22), em São Januário, o Vasco tem confronto direto pela liderança do Grupo G da CONMEBOL Sul-Americana contra o Lanús, em duelo com transmissão ao vivo no Disney+, a partir das 21h30 (de Brasília). E o encontro diante dos argentinos resgata algumas memórias do passado.

Em 2012, no ano seguinte à conquista da Copa do Brasil e do vice-campeonato do Brasileirão, o Cruzmaltino esbarrou com o Granate nas oitavas de final da CONMEBOL Libertadores. E o confronto só foi decidido nos pênaltis, após dois jogos "nervosos" no Rio de Janeiro e, posteriormente, em Buenos Aires.

O Vasco, para a alegria de sua torcida, avançou às quartas. Mas quem esteve em campo lembra muito bem das dificuldades que os cariocas enfrentaram. E da classificação que só veio depois de 10 cobranças de pênaltis.

Em entrevista exclusiva à ESPN, o volante Rômulo, que esteve em campo nas duas partidas, recordou do confronto como um dos mais difíceis da carreira. E lembrou da tensão que tomou conta dos jogadores do Vasco após confirmada a definição da marca da cal.

Na ida, em São Januário, o Cruzmaltino venceu por 2 a 1, placar que se repetiu na capital portenha. Mas com o Lanús conseguindo uma virada após Nilton abrir o placar para os cariocas, levando a decisão para os pênaltis.

"É muito difícil jogar lá (no estádio do Lanús), é uma pressão gigante da torcida. A gente fez o gol com o Nilton, um chute espetacular de fora da área, depois tomamos a virada. Foi uma pressão grande que tomamos naquele jogo, mas o nosso time estava muito bem, tanto ofensivamente quanto defensivamente", lembrou.

"A gente pôde se organizar (após os gols do Lanús), conversando também, chamando a galera para estar mais perto e um poder ajudar o outro, e consequentemente levar o jogo para os pênaltis e sairmos classificados."

Nos pênaltis, Felipe, Juninho Pernambucano, Carlos Alberto, Renato Silva e Alecsandro foram os escolhidos do técnico Cristóvão Borges. E tiveram 100% de aproveitamento. Mas Rômulo lembra que até mesmo quem ficou de fora, incluindo ele, sentiram a tensão durante a série de cobranças.

"Foi uma disputa de pênaltis muito nervosa na minha carreira. Eu lembro que cada pênalti que passava, a gente naquela naquela apreensão, 'caramba, será se eu vou bater, será se não'. Graças a Deus a gente saiu com a classificação e comemorou muito também, dentro da casa deles."

Romero foi quem desperdiçou a única cobrança do time argentino, carimbando o travessão, e logo na sequência Alecsandro fez e carimbou a vaga cruzmaltina. E Rômulo lembra que, à época, a eliminação foi bastante sentida pelo Lanús, que acreditava no título da Libertadores.

E quando Vasco e Lanús foram sorteados no mesmo grupo na atual edição da Sul-Americana, a torcida do clube argentino "vibrou" com a chance de ter a sua revanche. E o ex-volante do Cruzmaltino tentou explicar essa "rivalidade" que surgiu há 13 anos.

"Eles estavam com a expectativa muito grande. Aquele ano a equipe deles era muito boa, talvez a expectativa de ser campeão da Libertadores naquele ano, encontrar a gente e nós eliminando eles. Acho que foi uma coisa que marcou bastante. Passamos por eles e passamos de fase na Libertadores, é uma coisa que marca muito na carreira de qualquer jogador."

Se hoje o Granate tem Toto Salvio como principal estrela, àquela época o posto era ocupado por ninguém menos que Mauro Camoranesi, argentino naturalizado italiano que foi campeão do mundo com a Azzurra em 2006. E Rômulo lembrou como foi encarar o astro.

"O Camoranesi naquela época já estava em final de carreira, muita qualidade, com um pouco menos de mobilidade, mas era um cara que dava para ver que era sensacional jogando."

'O Vasco não pode cair nessa'

Atualmente no Retrô-PE, o volante, hoje com 34 anos, segue acompanhando o Vasco. E também deu alguns conselhos ao time comandado por Fábio Carille. Entre eles, não ca









VascoTube