Resumo de noticias matinais
06/11/2025



Matheus França entra pelo 2º jogo improvisado e expõe pouco espaço de volantes no elenco do Vasco

Pelo segundo jogo consecutivo, Matheus França entrou na posição de segundo homem do meio-campo como uma estratégia de Fernando Diniz para dar mais ofensividade ao Vasco. O meia-atacante foi improvisado logo após o intervalo, substituiu Tchê Tchê, mas teve mais uma atuação apagada. A equipe terminou derrotada por 3 a 0 para o Botafogo, pela 32ª rodada do Brasileirão.
A improvisação escancara, mais uma vez, o pouco espaço que alguns jogadores de ofício da posição vem recebendo e a mudança de status de alguns deles em 2025.
Matheus França em partida contra o Botafogo no Nilton Santos — Foto: André Durão Paulinho é um dos principais exemplos. O meia, que foi importante para o Vasco na campanha da fuga do rebaixamento em 2023 e que sofreu séria lesão no joelho no ano passado, apareceu raras vezes e tem poucos jogos disputados na temporada atual. A última vez que entrou em campo foi nos minutos finais da partida contra o Ceará, no dia 14 de setembro. Como titular, Paulinho nunca atuou com Diniz. Seu último jogo entre os onze iniciais foi em maio, contra o Vitória, em Salvador.
Assim como Paulinho, Mateus Carvalho também permaneceu no banco de reservas na derrota desta quarta-feira, no Nilton Santos. O jogador recebe um pouco mais de minutagem com Diniz, mas bem longe do status de titular praticamente absoluto que detinha na temporada passada, quando fez 50 partidas pelo Vasco e era dupla como volante com Hugo Moura. Seu último jogo nos onze iniciais com Diniz foi há mais de dois meses, no empate em 2 a 2 com o Ceará, em São Januário.
Paulinho em ação pelo Vasco na temporada 2025 — Foto: Jorge Rodrigues/AGIF Apesar de fazer a função de primeiro e de segundo volante, Thiago Mendes também vem recebendo poucas oportunidades e chegou a completar dois meses sem jogar no fim de outubro. O jogador, primeira contratação da última janela de transferências, entrou na reta final do confronto para fazer dupla com Hugo Moura. São oitos jogos pelo Vasco até aqui, apenas um como titular.
Vale lembrar que o elenco ainda sofreu uma baixa importante com Jair. O volante sofreu uma grave lesão ligamentar no joelho, passou por cirurgia e só retorna na próxima temporada.
Durante a coletiva de imprensa, Diniz comentou sobre a improvisação de França. A substituição, assim como na partida contra o São Paulo, no domingo, não funcionou. O meio de campo ficou ainda mais exposto, e a derrota ficou maior no segundo tempo.
— O sistema não mudou. O França entrou na vaga do Tchê Tchê. Eu queria que o time ganhasse uma característica mais ofensiva para tentar empatar o jogo. Ele (França) não é um jogador que veio para essa posição. Mas nas condições em que ele entrou e pelo o que estava desempenhando na semana, na minha cabeça ele teria que entrar para a gente ter mais chance de ganhar o jogo. Ele não saiu jogando de oito, entrou porque a gente precisava ganhar o jogo.
"Se eu estou colocando ele (Matheus França) é porque acho que ele está à frente (na briga pela posição) ", completou Diniz
Durante a coletiva, Diniz também reconheceu a queda de desempenho de Tchê Tchê, mas garantiu que trabalha para recuperar a melhor versão da carreira do jogador, que, segundo a avaliação do treinador, aconteceu no próprio Vasco, antes da lesão na coxa que o tirou de combate, em setembro.
- O Tchê Tchê no primeiro tempo achei que ele não estava bem e troquei. Se estivesse bem, não teria saído. O melhor momento da carreira do Tchê Tchê foi aqui no Vasco, na minha avaliação, antes de ele se machucar. Ele estava muito bem, e a expectativa é que volte a jogar. Faz dois meses. E um jogador que conhece muito o sistema e a posição.
Tchê tchê disputa com David Ricardo em clássico no Nilton Santos — Foto: André Durão O Vasco volta a campo no sábado, contra o Juventude, às 18h, em São Januário. A partida é válida pela 33ª rodada do Brasileirão.
Fonte: ge

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